7 de jan. de 2010

Abraham Palatnik e os fundamentos da hipermídia

Aos amantes da arte eletrônica como este que vos escrever, recomendo de todo o coração sua visita à exposição "Ocupação Palatnik", no Itaú Cultural em São Paulo. Pioneiro da arte cinética, o brasileiro filho de judeus Abraham Palatnik apresenta 21 obras que se mexem em engrenagens mecânicas e percorrem sua carreira desde 1940, época em que o mundo avançado já respirava o concretismo alemão.






















Principalmente em seus "objetos cinéticos" podemos encontrar, bem ali, a semente do que vemos hoje na web: a arte viva no tempo-espaço dinâmico, pedindo a participação do antigo espectador passivo em busca de uma conexão poética entre o real e o virtual. O design, a tecnologia, o movimento, as formas distintas e coloridas, o áudio, intertextualidade, hibridismo, coletivo se amalgamam e constroem um diferente nível de percepção artística.















Lavoisier em uma bela noite inspiradora, em algum bar com seus amigos, disse que "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma"...pois acredito tanto nestas sábias palavras que digo: Salve Palatnik! o (um) precursor da hipermídia.

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